DE CALÇA E CAMISA MARROM, O SR JAIR MUNIZDE CALÇA TIJOLO E CAMISA CLARA, SEU FILHO WANTUIL-DUZINHO
(AMBOS FALECIDOS)
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JAIR MUNIZ DA PAIXÃO UM PARAISENSE QUE AMAVA AS CRIANÇAS, A VIDA E COMUNIDADE.
SAUDADES DE VOVÔ JAIR
O velho casarão, veio a chuva, veio o vento,
E o puseram no chão.
Mas a nossa lembrança,
Não está exposta a isso.
E tenho saudades do que era aquilo ali.
Lembranças eternas de vovô JAIR.
E hoje muitos não se lembram,
Porque não querem lembrar.
De um velho que daria a sua vida,
Só para não nos ver chorar.
Saudades de vovô Jair!
Aos domingos, tão bom que era,
Tinha missa na capela,
E os slides que o padre Olavo passava?
E a gente ainda arranjava um tempinho,
Pra bater uma pelada.
No grande terreirão,
Junto estava toda a molecada.
E o grande mangueirão,
Era ele que sustentava,
A balança de correntes compridas.
Que alegria, era assim a nossa vida.
Muitas de nossas mães que tomam ,
Seus filhos ao colo,
Se esqueceram que também ao colo ,
Já sentaram pra dormir.
Saudades de vovô Jair!
Teve um dia, que foi feriado,
No colégio, todos comentavam,
Que o vovô que agente amava,
Veio a falecer.
Ele se foi, a casa acabou.
Tudo acabou.
Mas a nossa lembrança não está exposta a
Isso.
E tenho saudades do que era aquilo ali.
Lembranças eternas de vovô JAIR.
SAUDADES DE VOVÔ JAIR!
AUTOR: NAILTON LEMES RODRIGUES
O velho casarão, veio a chuva, veio o vento,
E o puseram no chão.
Mas a nossa lembrança,
Não está exposta a isso.
E tenho saudades do que era aquilo ali.
Lembranças eternas de vovô JAIR.
E hoje muitos não se lembram,
Porque não querem lembrar.
De um velho que daria a sua vida,
Só para não nos ver chorar.
Saudades de vovô Jair!
Aos domingos, tão bom que era,
Tinha missa na capela,
E os slides que o padre Olavo passava?
E a gente ainda arranjava um tempinho,
Pra bater uma pelada.
No grande terreirão,
Junto estava toda a molecada.
E o grande mangueirão,
Era ele que sustentava,
A balança de correntes compridas.
Que alegria, era assim a nossa vida.
Muitas de nossas mães que tomam ,
Seus filhos ao colo,
Se esqueceram que também ao colo ,
Já sentaram pra dormir.
Saudades de vovô Jair!
Teve um dia, que foi feriado,
No colégio, todos comentavam,
Que o vovô que agente amava,
Veio a falecer.
Ele se foi, a casa acabou.
Tudo acabou.
Mas a nossa lembrança não está exposta a
Isso.
E tenho saudades do que era aquilo ali.
Lembranças eternas de vovô JAIR.
SAUDADES DE VOVÔ JAIR!
AUTOR: NAILTON LEMES RODRIGUES
5 comentários:
NAILTON, REALMENTE SENTIMOS SAUDADES DO ETERNO VOVÕ JAIR.PARABÉNS PELA POESIA!!!!
Parabéns, Nailton! Nâo conhecia seu lado poético.
Angeline, gosto de poesia e de história, algumas de minhas composições, as reconheço como emoções inesqueciveis e são elas que me dão olhares para o belo, seja na natureza como também nas pessoas.
recordar é viver.
obrigado
Caro Nailton, você não sabe o quanto nos sensibilizou aqui no Rio de Janeiro. Eu, por ter vivido também estas peripécias junto ao senhor Jair, assistindo também os slides do padre Olavo, comendo e tomando café no antigo casarão. E à mãe de meu filho, Cenária, ao ver as fotos, sobretudo de seu tio, Vantuil, ao lado do 'vovô' Jair.
Obrigado por, de tão longe, conseguir despertar em nós, miracemenses ausentes, saudades de tão bons tempos.
Paulo Barbosa.
O OBJETIVO DO BLOG É REALMENTE ESTE, MOSTRAR UM PARAISO DESCONHECIDO POR MUITOS, MAS SAUDOSO POR OUTROS.
CONTINUE CONOSCO E QUANDO TIVER COISAS NOSSAS NOS ENVIE PARA PUBLICAÇÃO AQUI NO BLOG.
RECORDAR É VIVER.
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