SAUDAES DE VOVÔ JAIR
O velho casarão, veio a chuva, veio o vento,
E o puseram no chão.
Mas a nossa lembrança,
Não está exposta a isso.
E tenho saudades do que era aquilo ali.
Lembranças eternas de vovô JAIR.
E hoje muitos não se lembram,
Porque não querem lembrar.
De um velho que daria a sua vida,
Só para não nos ver chorar.
Saudades de vovô Jair!
Aos domingos, tão bom que era,
Tinha missa na capela,
E os slides que o padre Olavo passava?
E a gente ainda arranjava um tempinho,
Pra bater uma pelada.
No grande terreirão,
Junto estava toda a molecada.
E o grande mangueirão,
Era ele que sustentava,
A balança de correntes compridas.
Que alegria, era assim a nossa vida.
Muitas de nossas mães que tomam ,
Seus filhos ao colo,
Se esqueceram que também ao colo ,
Já sentaram pra dormir.
Saudades de vovô Jair!
Teve um dia, que foi feriado,
No colégio, todos comentavam,
Que o vovô que agente amava,
Veio a falecer.
Ele se foi, a casa acabou.
Tudo acabou.
Mas a nossa lembrança não está exposta a
Isso.
E tenho saudades do que era aquilo ali.
Lembranças eternas de vovô JAIR.
DADES DE VOVÔ JAIR!
LETRA E MÚSICA: NAILTON LEMES RODRIGUES.